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  • Foto do escritorMari Guedes

Educador pet dá dicas para preparar cães e gatos à volta da rotina


Os animais de estimação se acostumam com a presença dos donos em casa e a ausência repentina pode gerar alguns problemas emocionais e de comportamento


Os animais de estimação se acostumam com a presença dos donos em casa e a ausência repentina pode gerar alguns problemas emocionais e de comportamento


Depois de passar meses com seus donos em casa, cães e gatos acabaram se acostumando com a constante presença dos humanos. Só que, agora, com a flexibilização da quarentena, precisam ser preparados para o distanciamento do tutor, de forma a não prejudicar o emocional dos bichinhos.


“Durante a quarentena grande parte dos tutores dedicaram mais tempo aos pets, brincando, passeando e, claro, se divertindo mais. Com a possibilidade de volta ao trabalho, existe uma chance grande dos animais, principalmente os cães que são mais dependentes, desenvolverem a síndrome de separação, um momento de estresse agudo que surge quando o animal tem que ficar sozinho”. Alerta Ricardo Ueda, educador pet da AmahVet, voluntário Abrigo Chácara da Dolores e fundador da Educa Pet.


Para ajudar os donos de animais a passarem por essa nova fase, Ueda dá algumas dicas. A primeira delas é começar a isolar o cão em alguns momentos durante o dia.


“Inicie com 30 minutos duas a três vezes ao dia, durante dois dias seguidos. No terceiro dia, deixe-o sozinho por uma hora e, no quarto, por duas horas. Aproveite aqueles momentos que você realmente precisa sair de casa”, orienta.


O segundo passo é diminuir a interatividade e brincadeira diárias.


“Aumente os isolamentos gradativamente até o dia que a rotina voltar ao normal, assim seu animalzinho vai se acostumando novamente com o afastamento sem sofrer um choque”, recomenda.


E atenção: se mesmo tomando todos os cuidados e fazendo esta preparação o seu pet desenvolver depressão ou algum estágio mais avançado da síndrome de separação, o ideal é procurar um profissional educador canino para ele analisar o perfil da família e do cão e, se necessário, iniciar um tratamento terapêutico natural. “Tais tratamentos podem ser feitos com florais, aromaterapia ou até música, dependendo de cada caso”, finaliza o especialista.

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