Segundo a Lello, 38% dos locadores optaram por não aumentar o valor e 29% autorizaram a aplicação do IPCA no mês de março
Com o IGP-M nas alturas – superou 31% no acumulado de 12 meses em março, segundo a FGV -, a grande maioria dos proprietários não está usando o índice previsto nos contratos para o reajuste do aluguel na cidade de São Paulo.
Segundo levantamento realizado pela imobiliária e administradora Lello, apenas 8% dos reajustes ocorridos no último mês usaram o IGP-M como indexador.
Em 38% dos casos os proprietários optaram por não aumentar o valor do aluguel e 29% autorizaram a aplicação da correção pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Em 25% das negociações entre proprietários e inquilinos, foram negociados outros valores.
Ainda segundo balanço da Lello, desde o final do ano passado as negociações estão mais frequentes. Em novembro de 2020, 28% dos proprietários não reajustaram os valores de aluguéis vigentes, 20% aplicaram o IPCA e 38% autorizaram outros percentuais que não o índice do IGP-M.
Desde outubro de 2020, quando o IGP-M/FGV, índice mais utilizado para o reajuste dos contratos em curso, passou a se descolar dos demais índices inflacionários e, principalmente, da variação de preços das novas locações, a Lello desenvolveu um sistema eletrônico de negociação para que locatários e locadores mais uma vez fossem estimulados à autocomposição e ao exercício da empatia, evitando, ainda, o desequilíbrio dos contratos. Foram concedidas as opções de não reajustar, reajustar pelo IPCA, oferecer outro valor ou, ainda, aplicar o IGP-M, sempre a depender da situação concreta. "A iniciativa foi muito bem recebida por ambos os lados, e os clientes ficaram muito satisfeitos com a proatividade. Foram diversos os depoimentos neste sentido”, afirma Moira Regina de Toledo Bossolani, Diretora de Risco e Governança da Lello.
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