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Foto do escritorMari Guedes

MRV projeta bairro ‘verde, inteligente e sustentável’ no noroeste da capital paulista



Com conceitos de Smart City, construtora inicia a primeira etapa do seu mais ambicioso projeto urbanístico, desenvolvido com base nos ODS’s da ONU, em uma área de 1,6 Km², na região de Pirituba, que terá 65% da extensão doadas ao município através de áreas verdes, institucionais e complementação de malha viária

A MRV, empresa do grupo MRV&CO e maior construtora da América Latina, inicia a implantação de sua primeira smartcidade de habitação popular no Brasil, desenvolvida com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em meio a um dos maiores distritos da capital paulista: Pirituba.

O local escolhido é uma área de 1,6 km², que fica entre as avenidas Raimundo Pereira de Magalhães e Dr. Felipe Pinel, e deve receber nos próximos anos investimentos de aproximadamente R$ 240 milhões, que incluem, primeiramente, obras de infraestrutura urbana e ações de manejo ambiental, com vistas a uma ocupação racional e, sobretudo, sustentável.

Todo o projeto paisagístico e urbanístico está sendo planejado e orientado com a orientação e parceria do ICLEI, organização internacional comprometida com o desenvolvimento urbano sustentável, visando oferecer Soluções Baseadas na Natureza (SBN). O objetivo é gerar ações de redução do impacto ambiental, com foco no resgate de carbono, promovendo a restauração de ecossistemas, bem-estar humano e benefícios para a biodiversidade.

Com base nessas premissas, o futuro empreendimento será concebido sob uma perspectiva que considera os aspectos socioculturais da região, e a importância das áreas verdes na rotina da vida urbana. Mais de 65% da área será transformada em parques, áreas de lazer, ruas arborizadas e áreas institucionais que serão doadas para a cidade de São Paulo. Para tanto, a MRV fará o maior aporte financeiro da sua história em programas de manejo de fauna e flora, reflorestamento e educação ambiental.

Ao mesmo tempo, o projeto contribuirá para a redução do déficit habitacional e desenvolvimento urbano, a partir de melhorias significantes da infraestrutura local, que permitirão o crescimento da região de forma equilibrada e eficiente. Ao longo dos próximos 10 anos, cerca de 10 mil moradias, no segmento econômico, serão erguidas nos arredores dessa imensa área verde que está sendo projetada.

“Teremos um grande parque central formado por uma área de preservação permanente, que complementado por faixas de lazer funcionarão como um espaço de transição entre o viário e as áreas preservadas, além de praças públicas que serão construídas para toda a população da região” explica Eduardo Fischer, CEO da MRV, acrescentando que o projeto urbanístico ainda contempla novo sistema viário, com calçadas acessíveis, largas, além de circuito de ciclovias de aproximadamente 8 km, e bicicletários em espaços públicos e privados.

Outro ponto de destaque é o fato de que no decorrer da construção e implementação, a região será beneficiada com amplo acesso a comércios, além de melhorias no que diz respeito a mobilidade urbana, uma vez que com o investimento no desenvolvimento local, a tendência é a de avanços para os deslocamentos tanto individuais quanto coletivos.

Uma outra necessidade já mapeada e que poderá gerar impactos positivos para sociedade local é a ampliação de pontos de iluminação e sinalização que deve ocorrer com o empreendimento finalizado.

O objetivo é trazer outra grande inovação para o bairro como foi o do Grand Reserva Paulista, também localizado em Pirituba, que potencializou uma série de avanços sociais e econômicos a toda a população do distrito, desde 2018. Além de melhorar toda a infraestrutura da região, a execução do empreendimento viabilizou a implantação de serviços públicos importantes, como creche e posto policial, e atraiu a vinda de dezenas de comércios hoje presentes no entorno.


Estande


Nas próximas semanas, a MRV já deve iniciar as obras do estande de vendas do futuro empreendimento, que será instalado na altura no número 7.000 da Av. Raimundo Pereira de Magalhães. A expectativa é que, a partir daí, já comece a haver um fluxo de investimentos direcionado à região.

“A execução de um projeto desse porte movimenta toda uma cadeia, que inclui a contratação de mão de obra, investimentos em infraestrutura urbana, manejo ambiental, paisagismo, implantação de serviços públicos, e desenvolvimento comercial. Isso naturalmente cria um ambiente de prosperidade, que valoriza a região de maneira geral, e traz impactos sociais positivos”, observa Eduardo, CEO da MRV.

No caso do novo projeto em curso, o principal diferencial é o viés inclusivo, haja visto que a área a ser ocupada vai se complementar à cidade. “O que hoje é uma área cercada, inacessível, no futuro irá se agregar ao entorno, a partir de ruas que serão construídas, praças, equipamentos públicos e privados”, explica Fischer.

A ideia, segundo ele, é que o espaço seja uma referência em termos de sustentabilidade e tenha um caráter, sobretudo, transformador. A começar pela tecnologia empregada nas obras, que se dará mediante processos construtivos mais ágeis, limpos, econômicos e seguros.

Natureza e qualidade de vida

A MRV entregará um bairro consolidado que contará com uma área total de novas áreas verdes com vegetação nativa de mais de 610 mil m², além das demais áreas como praças, jardins e sistema de lazer, totalizando mais de 756 mil m², equivalente ao Parque Villa-Lobos. Isso inclui a recuperação do Córrego Cantagalo, que também terá sua área transformada em parque.

Em números absolutos mais de 45% da área total está reservada para áreas verdes, áreas de preservação permanente e sistemas de lazer.

“Queremos um lugar que ajude a cidade a ser mais verde, que sirva como um hub de convivência e consciência, que seja algo com potencial de mudar a forma que as pessoas vivem”, resume o CEO.


Essa preocupação, segundo ele, também estará presente nas obras que serão realizadas ao longo dos próximos anos. “Buscamos mitigar ao máximo os impactos da ocupação humana. O uso de insumos sustentáveis, que valorizam matérias-primas regionais, é um exemplo. As madeiras também são todas certificadas, e a gestão sustentável de resíduos já começa na fase de planejamento, a partir de um plano de gerenciamento”, destaca Fischer.

O executivo também acrescenta que, a exemplo do Grand Reserva Paulista, a execução dos serviços se dará com coleta seletiva e, além de proteção do solo e plantio de árvores.

A previsão é que as obras dos novos empreendimentos do projeto comecem em 2023.




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